Brasil é campeão na geração de lixo eletrônico por habitante


O lixo eletrônico cresce três vezes mais que lixo convencional e, segundo a ONU, a situação é mais preocupante nos países emergentes.



O mundo está ficando pequeno demais para tanto lixo eletrônico. São aproximadamente 50 milhões de toneladas por ano. Os Estados Unidos lideram o ranking com três milhões de toneladas, seguidos de perto pela China, com mais de dois milhões de toneladas anuais.

Hoje, o lixo eletrônico cresce três vezes mais que lixo convencional e, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a situação é mais preocupante nos países emergentes. Principalmente no Brasil, campeão na geração de lixo eletrônico por habitante: meio quilo por ano.


O problema é que a maior parte desses resíduos não tem ainda destinação adequada. Um risco para o meio ambiente e a saúde. “Os principais metais pesados são chumbo e são mercúrio. Esses metais geralmente fazem mal para o aparelho respiratório e também para o aspecto neurológico”, fala a coordenadora do Centro de Descarte de Reuso de Resíduos de Informática (CEDIR), Tereza Cristina Carvalho.


O maior centro público de descarte e reuso de lixo eletrônico da América Latina funciona num galpão de 450 metros quadrados, na Universidade de São Paulo (USP). Para o local são levados até 20 toneladas de resíduos por mês. A maior concentração de metal pesado está nos televisores de tubo que concentram até 6 kg de chumbo por unidade, ou nos antigos monitores de computador, que reúnem até 4 kg do mesmo metal cada um.


Edição do dia 19/07/2012
20/07/2012 00h55 - Atualizado em 20/07/2012 01h10

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